Fim!
O que nos afasta é tanto e tão pouco.
O tempo, o espaço. Cultura, valores, crenças e descrenças. E
um amor macio, calmo, aconchegado, tão aconchegado que vira uma loucura que se
agiganta e anula qualquer mundo.
E a liberdade de amar sem culpa, sem trava, sem mito.
Mas, assim doído, chega a hora de parar.
Parar de amar, parar de respirar, parar de brincar.
E do nada você não é mais meu espelho de alma, não tem mais
o profundo e leve nós dois.
Vou eu pra cá e você pra lá e o encontro e o desencontro
acabam assim.
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