sábado, 9 de abril de 2011

Por uma campanha nacional contra o bullying


Tenho um filho de 20 anos que estuda na Universidade de Brasília, sem grades e portões, e um filho de 8 anos que estuda em escola no final da Asa Sul, que parece bem segura.
O fato de a UnB, universidade em que também eu fui aluna, não ter grades e portões é perfeito. Há quem possa criticar ser idealista demais para os dias de hoje, mas funciona bem, dá certo. Afinal, a universidade tem de estar aberta à comunidade.
A escola do meu filho criança é “segura”, tem grades, portões, bedéis, além de  critérios para entrada na escola e acesso à área das salas de aula.
Mas o que está em discussão no caso de Realengo não é a segurança da escola; os ex-alunos são bem-vindos. Então por que motivo vivemos uma tragédia dessa proporção?
O que teria levado uma pessoa comum a cometer um crime tão bárbaro?
Vamos ter de dar conta de responder a essas perguntas para evitar que isso aconteça novamente. Mas, desde já, alguns problemas que são possíveis causas da tragédia de Realengo podem ser enfrentados. Talvez o principal deles seja o bullying.
Bullying é uma agressão intencional, sem nenhum motivo, contra alguém mais fraco, mais fraco em qualquer sentido, em geral repetitiva.
A formação dos professores e outros profissionais da educação está adequada para enfrentar o bullying? Não. A maioria dos professores, educadores, orientadores pedagógicos não sabem o que é bullying e como enfrentá-lo.
Os pais sabem o que é bullying? Os pais educam seus filhos para que respeitem os coleguinhas e para que denunciem o que sabem que é errado e está acontecendo perto deles? Talvez, mas não podemos contar com isso. Não é possível ter controle sobre a educação familiar. É possível estimular, orientar.
Temos de contar, então, com a escola, ambiente em que geralmente o bullying acontece.
Temos de promover, toda a sociedade, uma campanha nacional educativa contra o bullying. Esse tema precisa ser prioridade.
Saiba mais em http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/?page_id=210

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