segunda-feira, 21 de março de 2011

Desconstrução do Estado?

Aprendemos na história recente do Brasil que um país de dimensões continentais deve e precisa investir em políticas públicas e ter o controle estatal dos serviços que garantem a dignidade humana.
O governo Lula tinha clareza disso e colocou em prática a reconstrução do Estado, sabido de que o Estado forte garante a cidadania para o mais humilde e o mais abastado. Mas teve suas prioridades.
Basta olhar para o caos em que está a educação e a saúde pública e a qualidade dos setores de arrecadação da União.
Qual o interesse em se manter forte a saúde e educação pública? Antes, quem usa o serviço de saúde e de educação pública? Qual o interesse em se fortalecer a área de arrecadação?
As respostas são óbvias.
Infelizmente o setor Justiça segue a passos largos o caminho que levou ao sucateamento da saúde e da educação. Para que e para quem serviria a Justiça de bases fortes e com acesso democratizado? Para o mesmo setor que usa a saúde pública, a educação pública.
Há um mês estamos ouvindo do governo Dilma que nomeações e concursos estão suspensos. Não há previsão concreta de política de valorização do servidor público, muito pelo contrário, parece que o voto na Dilma, com a promessa de continuidade das políticas acertadas do governo Lula, ainda não foi traduzido em ações.

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